Arroz fica mais caro nas prateleiras dos supermercados do Acre

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O preço do arroz começa subir nas prateleiras dos supermercados da capital acreana, pois o saco de cinco quilos do “agulhinha” que custava R$30,00 pulou para R$38,00. O tipo mais inferior ainda, pode ser comprado por cerca de R$30, mas com o risco de desabastecimento do produto no mercado local, em decorrência da cheia histórica no Rio Grande do Sul deve ter novos reajustes.

O arroz de cada dia presente na mesa dos consumidores acreanos deve ficar mais caro nas próximas semanas, principalmente depois que a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) revirou a previsão da colheita deste ano no Rio Grande do Sul que era estimada em torno de 7,48 milhões de toneladas. Em janeiro deste ano o preço da cesta básica para uma pessoa chegava em torno de R$ 548,97, mas em março deste ano passou para R$ 669,07, segundo uma pesquisa divulgada pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas Empresariais do Acre(Ifepac).

Os vilões desta alta repentina nos meses anteriores, foram o tomate que apresentava uma variação de 6,79%, seguida do feijão com uma alta de 5,34% e o arroz que chegava um reajuste de 4,14%.O levantamento em três redes de supermercados da capital, apontou a carne bovina como o grande vilão do impacto inflacionário no mês de março, enquanto a banana teve queda de 2,28% no preço, seguida do pão com redução de 2,19% e a manteiga uma queda de 2,06% em comparação com o mês anterior.

A diretoria da Associação dos Supermercados do Acre (ASAS) já prevê nova alta do preço do arroz, do leite em caixa e dos derivados do leite procedente daquela região do Sul.

As marcas de iogurtes, requeijão e queijos, presente nas prateleiras dos
supermercados acreanos são procedentes dos municípios gaúchos afetados pela enchente deste ano.

Medida – O governo federal autorizou a Conab importar a quantia de 1 milhão de toneladas de arroz dos países do Mercosul, conforme a medida provisória publicada no Diário Oficial da União na última quinta-feira (dia 9). O temor que o arroz venha ser o grande vilão da inflação do próximo mês, mas a medida busca manter o preço da cesta básica estável.

Estes estoques serão destinados aos pequenos varejistas das regiões metropolitanas, através da venda direta, como uma medida emergencial para evitar especulações do produto. Caberá a empresa estatal estipular a quantidade de arroz a ser adquirida, inclusive as condições da venda do produto para reposição dos estoques nos estados. (A Tribuna)

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