O policial penal Francisco de Assis da Costa foi detido durante ronda policial e encaminhado à delegacia em Rio Branco no último dia 9 enquanto fazia uma caminhada em via pública.
De acordo com informações divulgada pela imprensa, Francisco estava armado, com arma acautelada pelo Estado, e foi abordado pelos policiais enquanto fazia caminhada. Ele alegou que é policial penal, mas como estava sem sua identificação funcional do Iapen foi levado até a delegacia.
O policial penal alegou que os agentes de segurança agiram de forma truculenta e o caso será encaminhado até a Corregedoria da Polícia Militar. Imagens de sistema de segurança mostram a ação dos policiais durante a abordagem.
Francisco alegou que era policial penal, foi levado para a delegacia e horas depois foi liberado após familiares levarem a documentação que comprovava que ele era agente de segurança.
A direção do lapen, valendo-se das imagens, encaminhou um pedido para que o comandante-geral da Polícia Militar apure o que entende ser uma abordagem desproporcional.
“Foi (o policial penal) colocado de forma truculenta em frente a um muro e teve as sua mãos erguidas para passar por revista pessoal, sendo posteriormente conduzido para dentro do camburão da viatura, onde passou por diversos constrangimentos”, diz o ofício assinado pelo presidente do lapen, Alexandre Nascimento de Souza.
“Diante da gravidade dos acontecimentos, reitero a importância de que essa apuração seja conduzida com a máxima celeridade e diligência. Estamos diante de um assunto de extrema relevância que exige uma resposta rápida e eficaz”, concluiu Alexandre.
A Polícia Militar ainda não se pronunciou sobre o caso. O espaço segue reservado para os devidos esclarecimento da PM.