Durante o período compreendido entre os dias 8 e 12 de março, o Programa de Educação Tutorial (PET) em Economia da Universidade Federal do Acre (UFAC) realizou uma extensa pesquisa sobre os preços das carnes em Rio Branco. Com o intuito de fornecer informações relevantes aos consumidores locais e de aprofundar o entendimento das tendências de preços no mercado de carne, foram coletados dados em 55 estabelecimentos na cidade.
Os resultados obtidos revelam uma situação mista para os consumidores. Por um lado, constatou-se que a maioria das carnes apresentou um aumento nos preços. Essa alta, segundo apontam especialistas, pode ser atribuída a uma série de fatores, tais como sazonalidade na produção, variações na oferta e demanda e oscilações nos custos de produção, entre outros aspectos que exercem influência sobre o mercado de carne. Tal cenário certamente representa uma má notícia para os compradores que buscam economizar em suas despesas com alimentos.
Entretanto, em contrapartida, os dados revelaram uma queda significativa nos preços de cortes nobres, merecendo destaque especial a picanha e o filé. Esses cortes, reconhecidos por sua alta qualidade e sabor excepcional, registraram reduções notáveis em seus valores de mercado.
É importante ressaltar, contudo, que outras opções de carne, tais como coxão mole, coxão duro, fraldinha, fígado, pá com osso, pá sem osso, alcatra, patinho, agulha e músculo, apresentaram um ligeiro aumento nos preços, embora dentro do que é considerado normal para o mercado.
Os números levantados pela pesquisa demonstram também variações significativas nos preços praticados pelos diferentes tipos de estabelecimentos. Por exemplo, a picanha foi encontrada com um preço médio de R$ 79,97 em supermercados, enquanto nos açougues o valor foi de R$ 54,26. Essa disparidade de valores ressalta a importância de os consumidores estarem atentos às flutuações de preços ao planejarem suas compras de carne.