As operações de busca pelos fugitivos acreanos que escaparam da penitenciária federal de segurança máxima em Mossoró, no Rio Grande do Norte, representaram um custo significativo para os cofres do Governo Federal. Deibson Nascimento e Rogério Mendonça, foragidos desde 14 de fevereiro, mobilizaram uma força-tarefa composta por mais de 600 agentes de segurança pública, totalizando um investimento de mais de R$ 6 milhões.
As intensas buscas, que se estenderam por 50 dias, culminaram na recaptura dos fugitivos em Marabá, no estado do Pará, a mais de 1500 km de distância da prisão de Mossoró. Durante a operação, descobriu-se que os fugitivos estavam utilizando distintivos falsos e viajavam em um comboio composto por três veículos. Diversos órgãos de segurança estiveram envolvidos na ação, incluindo a Polícia Federal, Força Nacional, Força Penal Nacional e Polícia Rodoviária Federal.
O montante gasto engloba despesas com passagens, diárias, combustíveis, manutenção e operações aéreas, conforme detalhado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Os valores desembolsados por cada instituição revelam a magnitude do esforço conjunto:
– Polícia Rodoviária Federal: R$ 3.322.974,83
– Força Nacional: R$ 1.481.124.11
– Polícia Federal: R$ 665.052,24
– Força Penal Nacional: R$ 625.738,42
