Na região do Granada, situada em Acrelândia, emerge uma complexa disputa territorial entre agricultores e grandes fazendeiros, trazendo à tona sérias preocupações ambientais. As denúncias feitas pelos agricultores, que alegam posse ancestral da terra, apontam para o uso de drones como ferramenta para aplicação de agrotóxicos sobre extensas áreas de mata e igarapés. Imagens contundentes, compartilhadas com a redação do jornal varadouro, mostram árvores gravemente afetadas pelo veneno, lançando luz sobre os impactos devastadores desse crime ambiental e suscitando questionamentos acerca dos métodos de expansão agrícola adotados na região.
Este embate territorial não é apenas uma questão de disputa por terra; é um conflito que transcende gerações, enraizado em uma história de expulsões, injustiças e conflitos judiciais. No cerne dessa contenda, encontram-se famílias de agricultores cujas raízes se entrelaçam com a história do local, lutando pela legitimação de sua posse frente aos interesses dos grandes proprietários de terras.
As imagens aéreas não apenas evidenciam os danos ambientais provocados pelo uso indiscriminado de agrotóxicos, mas também ressaltam a urgência de um diálogo construtivo entre todas as partes envolvidas. Enquanto os agricultores clamam por justiça e preservação de suas terras, os fazendeiros defendem sua subsistência e o desenvolvimento econômico da região.