Caso da enfermeira Géssica Melo revela possível homicídio doloso encoberto

Após a instauração de um Procedimento Investigatório Criminal pelo Ministério Público Estadual de Capixaba (MPAC), novos detalhes emergem sobre a trágica morte da enfermeira Géssica Melo de Oliveira, de 32 anos, ocorrida em 2 de dezembro de 2023. O caso, inicialmente relatado como um confronto entre a vítima e policiais militares, agora lança luz sobre possíveis manobras para encobrir um homicídio doloso.

Segundo informações obtidas através de laudos periciais, não há evidências de que Géssica tenha consumido substâncias ilícitas ou álcool. Além disso, análises de DNA não revelaram qualquer contato da vítima com armas de fogo. Os laudos também apontam para tentativas de alteração da cena do crime, incluindo a inserção de uma arma de fogo no carro da vítima.

O Grupo Especial de Fronteira (Gefron) alegou que Géssica estaria armada e realizando manobras perigosas antes dos disparos que resultaram em sua morte. No entanto, as circunstâncias exatas que levaram ao suposto confronto estão sob escrutínio, especialmente após a descoberta de possíveis manipulações da cena do crime.

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp) afirmou inicialmente que os disparos foram direcionados ao veículo da vítima. Dois policiais militares foram presos preventivamente durante audiência de custódia após o incidente, enquanto a Corregedoria da Polícia Militar do Acre e a Polícia Civil conduzem investigações paralelas.