De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil subiu para 7,9% no primeiro trimestre de 2024 em comparação com os três meses anteriores de 2023. É uma tendência comum, já que muitas pessoas aguardam o final do ano para encerrar contratos e iniciar a busca por emprego no novo ano.
No primeiro trimestre deste ano, o número de desempregados atingiu 8,6 milhões, em comparação com os 8,1 milhões registrados nos últimos três meses do ano passado. Atualmente, o total de pessoas empregadas ou ocupadas em alguma atividade alcança 100,2 milhões.
Segundo a metodologia empregada pelo IBGE na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), estudantes e donas de casa são classificados como fora da força de trabalho, enquanto empreendedoras são consideradas ocupadas.
No último trimestre de 2023, o Acre contabilizou 21 mil desempregados, conforme dados da PNAD Contínua. A persistência da escassez de oportunidades de trabalho no estado tem levado muitos acreanos a buscarem emprego em outras regiões. A falta de qualificação entre os desempregados é uma realidade, aliada à relutância das empresas em contratar indivíduos sem experiência. Esses fatores contribuem para o alto índice de desemprego no Acre e para o fenômeno da migração em larga escala.