O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, desmaiou após saber que sairia preso do Supremo Tribunal Federal (STF) depois de prestar depoimento na Corte após áudios vazados em que o militar critica Moraes e a Polícia Federal.
Cid prestou depoimento por cerca 1h30 e após a audiência, foi cumprido mandado de prisão preventiva expedido pelo ministro Alexandre de Moraes contra ele.
Quando soube da determinação, o militar passou mal e os brigadistas do STF precisaram prestar atendimento a ele.
Cid estava no 2° subsolo da Corte onde foi levado pela viatura da Polícia Federal.
Mauro Cid foi preso novamente “por descumprimento das medidas cautelares e por obstrução à Justiça”. Cid saiu do
STF, após ser socorrido pelos brigadistas e foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) pela PF.
Por volta das 13h30 desta sexta-feira (22/3), o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou à Suprema Corte para ser ouvido pelo juiz instrutor do gabinete do ministro Alexandre de Moraes.
A audiência com Mauro Cid foi presidida pelo desembargador Airton Vieira, juiz instrutor do gabinete de Moraes. Além dele e da defesa, um representante da PGR participou do depoimento.
Na noite de quinta-feira (21/3), a revista Veja divulgou áudios nos quais Cid afirma que a PF está com a “narrativa pronta” e que os investigadores “não queriam saber a verdade”. Ele também critica o ministro Alexandre de Moraes, dizendo que o magistrado já tem uma “sentença pronta”.
Fonte: Metrópoles