A comerciante Suanne Camelo, de 30 anos, que morreu na noite da última quarta-feira (27) após nove dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), foi enterrada no fim da tarde deste domingo (31) no Cemitério Morada da Paz, em Rio Branco.
Ela estava internada no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ), em Manaus (AM), porém não resistiu aos ferimentos ocasionados pela queda do avião em Manoel Urbano no dia 18 de março. O corpo da jovem chegou ao Acre nesta madrugada. O velório foi realizado durante este domingo.
Sete pessoas estavam a bordo da aeronave que caiu após decolar, incluindo o piloto, sendo quatro homens e três mulheres, que estavam seguindo para a cidade de Santa Rosa do Purus, distante 150 km do município de onde decolaram. Sidney Estuardo Hoyle Vega, comerciante peruano, morreu no acidente.
A comerciante foi a segunda vítima da queda do avião. A jovem havia sido transferida para o CTQ de Manaus no último sábado (23). Desde a queda, ela estava em unidades de terapia intensiva (UTI).
“Suanne é minha filha, uma menina muito dócil, uma maravilha de pessoa, trabalhadeira. Minha filha era… não é porque é minha filha não, mas é minha filha todo mundo gosta dela e ela só vive o trabalho dela, é uma pessoa ótima, uma benção minha filha, uma benção. No caso eu fico assim muito amagoado de ter acontecido isso aí, porque ela resolvendo as coisas dela, cheio de sonhos e agora ela ia casar e aconteceu isso aí, né? É doído, é doído”, disse comerciante Francisco Ferreira, pai de Suanne Camelo, em entrevista à Rede Amazônica Acre durante o velório.
“Eu quero justiça. Eu não quero dinheiro, que não vai trazer a vida da minha filha de volta, né? Eu só quero que a justiça seja feita, entendeu? Procurar quem é o culpado disso aí, quem é o responsável dessa causa aí, que tenha justiça. Eu exijo, exijo, exijo que a justiça seja feita. Porque não pode ficar assim impune”, completou Francisco Ferreira.
G1