Alunos atingidos por enchentes ou que estudam em escolas que viraram abrigos terão calendário especial para reposição de aulas, diz secretário

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São 63 escolas estaduais afetadas pelas cheias em todo o Acre, sendo 29 utilizadas para abrigar a população de locais alagados. Até a quarta-feira (6), mais de 1,4 mil pessoas estavam abrigadas em escolas estaduais.

 

Os alunos atingidos pela cheia de rios e igarapés em todo o estado ou que são de escolas que estão funcionando como abrigos terão um calendário especial para reposição de aulas e conteúdos. A informação foi repassada pelo secretário estadual de Educação, Aberson Carvalho, ao Jornal do Acre 1ª Edição da última quarta-feira (6).

São 63 escolas estaduais afetadas pelas cheias, sendo 29 que estão sendo utilizadas para abrigar a população de locais alagados. O restante das unidades foi atingido pelas enchentes ou está localizado em áreas isoladas pelas águas.

De acordo com o secretário, são pelo menos cinco municípios onde as aulas foram totalmente suspensas. Na capital, a paralisação é parcial.

“A Secretaria de Educação acompanha com muita preocupação as enchentes em todo o estado desde Assis Brasil a Marechal Thaumaturgo. Em alguns municípios, a gente suspendeu as aulas. Brasiléia, Epitaciolândia, Jordão, Santa Rosa [do Purus], Tarauacá, foram municípios que tiveram aulas suspensas. Em Rio Branco, nós continuamos com as aulas em áreas que não são atingidas pelas águas, e em escolas que não são abrigos”, listou.

Na capital, essa já é a segunda maior cheia da história, desde que a medição começou a ser feita, em 1971. A maior cota histórica já registrada é de 18,40 metros em 2015. O manancial está acima dos 17 metros há uma semana e na última quarta, alcançou a maior cota do ano, de 17,89 metros. Em todo o estado, nove municípios que registraram alagamentos estão abaixo da cota de transbordo até essa quarta.

As escolas estaduais que estão funcionando como abrigos já receberam mais de 1,4 mil pessoas até essa quarta, de acordo com dados da secretaria.

Carvalho não deu detalhes sobre como funcionará o novo calendário adaptado para o período pós cheia, mas explicou que a secretaria espera a redução do nível de rios e igarapés para definir o planejamento.

“Nas áreas alagadas e nas escolas que estão abrigos, faremos um calendário específico e estaremos fazendo a reposição deste conteúdo e também a reposição de aulas dos dias letivos. Espero que nos próximos dias possamos ter melhorias no resultado da enchente. Caso avance a subida do rio, óbvio que a secretaria irá suspender as aulas para garantir o melhor tráfego para as famílias atingidas”, finalizou.

Informações: G1/Ac

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