Além de Bolsonaro, outros cinco investigados por relações com atos golpistas estão proibidos de participarem de eventos com militares
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proibiu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e demais investigados por associações golpistas de irem a eventos das Forças Armadas, do Ministério da Defesa e da Polícia Militar.
Além de Bolsonaro, o magistrado vedou a participação dos seguintes investigados:
- Valdemar Costa Neto, presidente do PL;
- Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
- Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
- Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil;
- Paulo Sergio Nogueira, ex-ministro da Defesa.
Todos, com exceção de Valdemar, atuaram à frente das pastas durante o governo Bolsonaro. Braga Netto chegou a compor a chapa de reeleição do ex-presidente, em 2022.
Pela decisão de Moraes, os seis estão impedidos de socializar em “cerimônias, festas ou homenagens realizadas no Ministério da Defesa, na Marinha, na Aeronáutica, no Exército e nas Polícias Militares”.
Caso a ordem seja descumprida, eles terão que pagar uma multa diária de R$ 20 mil. Segundo o ministro, a medida é necessária para afastar os investigados dos militares, com quem teriam tentado articular um golpe de Estado.