No interior do Presídio Feminino do Distrito Federal (PFDF), conhecido como Colmeia, o casal condenado a 65 anos de prisão pelo brutal assassinato de Rhuan Maycon da Silva Castro, de 9 anos, em um dos casos mais chocantes da região, enfrenta agora ameaças de morte por parte de outras detentas, noticiou o Metrópoles.
O crime hediondo ocorreu em 31 de maio de 2019, quando Rosana Auri da Silva Cândido, agora identificada como Agel, e sua companheira Kacyla Priscyla Santiago Damasceno, conhecida como Alidi, esfaquearam, esquartejaram e assaram partes do corpo da vítima em uma churrasqueira. As ameaças contra o casal, que se intensificaram em 2022, partiram de internas da Colmeia, envolvidas em crimes sexuais.
Diante das crescentes ameaças, a direção da unidade prisional atendeu aos pedidos de Agel e Alidi, transferindo-os para uma ala onde ficam isolados em um Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). Mesmo durante o banho de sol no solário da cela, privados de televisão e do acesso ao pátio, o casal alega ter sofrido supostas práticas de tortura e transfobia entre 2019 e 2023, atribuindo-as a 20 agentes penais lotados na Colmeia.