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Fugitivos acreanos fizeram buraco para escapar de drones que detectam calor humano

Por Redação Folha do Acre

Os dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande no Norte, fizeram um buraco próximo a uma casa da zona rural de Baraúna para se esconderem dos drones que detectam calor humano. De acordo com as autoridades policiais, Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento pagaram R$ 5 mil para ficar na residência e permaneceram lá durante sete dias. As informações são do programa Fantástico, da TV Globo.

Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, cerca de 500 policiais estão envolvidos nas buscas pelos foragidos. Esses agentes são da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e polícias estaduais, e atuam durante dia e noite. A Força Nacional também está envolvida. O trabalho de recaptura dos criminosos é considerado complexo por estar sendo feito em terreno formado por matas, zonas rurais e com grutas.

Os agentes que participam das buscas utilizam drones, aeronaves e equipamentos que medem a temperatura corporal.

O ministro Ricardo Lewandowski afirmou que nenhuma hipótese foi descartada, mas que só a conclusão da investigação poderá indicar se houve conivência de agentes penitenciários.

A Polícia Federal anunciou recompensas para os dois fugitivos, de R$ 15 mil para qualquer pessoa que tenha informações sobre Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Querubin, e mais R$ 15 mil para denúncias que ajudem a captura de Deibson Cabral Nascimento, conhecido como Tatu ou Desinho.

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