A primeira sessão deliberativa da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) foi marcada por debates a respeito do processo administrativo aberto pela Corregedoria da Polícia Civil para apurar a conduta da servidora Ecilândia Marques, que gravou um vídeo mostrando que o forro da delegacia da Cidade do Povo desabou.
Com a agente de Polícia Civil presente no auditório da Aleac, os deputados debateram o assunto na sessão de terça-feira (6).
O deputado Emerson Jarude apresentou um decreto legislativo para suapender a sindicância que apura a conduta da policial civil.
“O que se viu foi um absurdo. Ao invés de dizerem que iriam resolver a situação eles decidiram perseguir a servidora. Devemos fazer nossa parte e por isso apresentei o decreto legislativo”, diz.
O deputado Pedro Longo afirmou que concorda com as declarações do deputado Jarude, mas frisou que tem certeza que o governador Gladson Cameli não concorda com qualquer tipo de perseguição.
“Até onde eu conheço, o governador Gladson Cameli nunca se caracterizou por um homem perseguidor. Se consultado fosse, estaria em desacordo. Eu tenho certeza que o governador Gladson não compactua com qualquer ato de perseguição. As Corregedorias têm suas autonomias”, disse Pedro Longo.
O deputado Edvaldo Magalhães afirmou que apoia a aprovação do decreto legislativo e que considera como perseguidora a atitude da direção de Polícia Civil a reapeito do assunto.
“O decreto legislativo é o instrumento correto e devemos aprovar para corrigir ssa injustiça”, declarou.