Sete suspeitos do assassinato do ex-prefeito Gedeon Barros viram réus

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A 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco recebeu a denúncia contra sete suspeitos envolvidos na morte do ex-prefeito de Plácido de Castro, Gedeon Barros, tornando-os réus por homicídio qualificado.

Entre os denunciados estão Carmélio da Silva Bezerra, apontado como um dos mandantes e atualmente preso, e Liomar de Jesus Mariano, conhecido como Mazinho Mariano, ex-secretário de esportes do município e candidato a vice na chapa de Barros em 2020. Ele está preso desde dezembro do ano passado.

Os acusados respondem por diferentes acusações, desde coação no curso do processo até responsabilidade pela contratação dos executores. João da Silva Cavalcante Junior é apontado como o condutor da motocicleta utilizada no crime, enquanto Sairo Gonçalvez Petronilio é indicado como o autor dos disparos contra Gedeon Barros.

A Justiça destaca que um dos envolvidos fez uma delação premiada, revelando que os mandantes do crime seriam um agiota residente em Plácido de Castro e um boliviano, motivados por uma dívida que a vítima teria com eles. Carmélio da Silva Bezerra e Liomar de Jesus Mariano, presentes em diversas reuniões de planejamento do crime, foram apontados como mandantes.

O crime, ocorrido em 20 de maio de 2021, teria sido inicialmente planejado para parecer um latrocínio, com o intuito de dificultar a identificação dos mandantes pela polícia.

Gedeon Barros devia R$ 130 mil a Mazinho Mariano, segundo o processo, o qual alegou que a dívida era decorrente de transações de compra e venda de produtos. A defesa de Mazinho Mariano afirma que ele é inocente e colaborou com as investigações desde o início, destacando a prisão como injusta.

O processo segue em tramitação, e a defesa terá a oportunidade de apresentar seus argumentos durante o curso do julgamento. O resultado final deste caso impactante aguarda as próximas fases do processo judicial.

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