Prefeitura intensifica ações de combate à dengue em Rio Branco

Com um alarmante aumento de mais de 860 notificações de casos de dengue, a Baixada da Sobral e o Segundo Distrito de Rio Branco vivenciam uma batalha intensificada contra o Aedes aegypti. As autoridades implementaram o fumacê, conhecido como borrifação, desde o início do mês, no dia 2 de janeiro, como medida crucial para conter a propagação do mosquito transmissor.

O processo de borrifação, realizado com o nebulizador costal, tem se revelado mais eficaz do que os métodos convencionais, como o uso de carros que dispersam fumaça nas ruas. Essa abordagem, possibilita a aplicação direta nos domicílios, garantindo maior eficácia na interrupção da cadeia de transmissão do mosquito.

A importância da ação conjunta com as visitas domiciliares realizadas pelos agentes de endemias. O trabalho abrange diversos bairros, incluindo a Baixada da Sobral, Floresta, Conjunto Habitacional Cidade do Povo, Belo Jardim I e II, Conjunto Santo Afonso, e Bairro Rosalinda.

A estratégia de borrifação e visita domiciliar está programada para continuar até abril ou maio, abrangendo o período de chuvas mais intensas. A readequação das operações será feita conforme a redução dos casos, priorizando as ações necessárias para cada fase do ano.

Além das ações de controle do Aedes aegypti, o Acre busca fortalecer sua defesa contra a dengue por meio da vacinação. O Ministério da Saúde incluiu metade dos municípios acreanos na lista para receber a vacinação contra a doença, direcionada a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. O esquema vacinal compreende duas doses, com intervalo de três meses entre elas.

Apesar da previsão de distribuição das doses da vacina Qdenga em fevereiro, o Acre, em estado de emergência devido ao aumento de 106% nos casos de dengue em 2023, aguarda uma data oficial para o início da aplicação. Os esforços se intensificam, envolvendo cerca de 230 servidores dedicados ao controle das arboviroses, com frentes de serviço e borrifação atuantes.

O Acre busca, assim, enfrentar a crise da dengue, não apenas por meio de medidas emergenciais, mas também estabelecendo estratégias sustentáveis para a prevenção e controle contínuo dessas doenças transmitidas por vetores.