Ao receber a denúncia do Ministério Público do Acre, o Juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri Daniel Bonfim, escreveu que a materialidade do crime resta demonstrada pelos laudos de exames cadavéricos.
Enquanto, os indícios de autoria estão presentes por meio dos elementos, ou seja, as provas que constam no inquérito da Delegacia de Homicídios.
Com a decisão cinco passaram a ser réus pelo caso, que ficou conhecido como chacina do Taquari, que deixou seis mortos em Rio Branco, após um confronto entre membros de facções rivais.
Dos cinco envolvidos na chacina, Davidesson da Silva Oliveira, o “Escopetinha”, vai responder ação penal pelos assassinatos de Adegilson Ferreira da Silva e Valdei das Graças Batista dos Santos é ainda por integrar organização criminosa.
Consta ainda na investigação, que “Escopetinha”, foi o responsável por planejar e ordenar a ação criminosa. Ele também teria fornecido as armas de fogo.
Enquanto, Tony da Silva Matos, o Tony Barroca, José Werventon Nascimento Rocha, o Raridade, Denilson Araújo da Silva, o Jabá, e Ronivaldo da Silva Gomes, O Roni, que está foragido, foram denunciados por seis homicídios e ainda por integrar organização criminosa.
O grupo faz parte da mesma facção, que as vítimas Adegilson Ferreira e Valdei das Graças.
A partir da agora, a defesa dos réus, terá prazo de 10 dias, para responder as acusações.
A chacina do Taquari, ocorreu na noite de três de novembro do ano passado, no interior de uma casa, localizada na Travessa Morada do Sol, no Bairro Taquari.
Durante o confronto foram mortos, Adegilson Ferreira da Silva, Valdei das Graças Batista, que faziam parte do Bonde dos 13, e Luan Santos de Oliveira, Tailãn Dias da Silva, Sebastião Ytalo Nascimento e Tiago Rodrigues da Silva, que integravam o comando vermelho.
O caso, que teve grande repercussão, foi elucidado em pouco mais de um mês por investigadores da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil.
Após a defesa dos réus se manifestar, a Justiça do Acre vai marcar a audiência de instrução e julgamento do processo.