Recuperação de ruas e casas populares podem gerar 20 mil empregos na construção civil

O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Acre (Sinduscon/AC) Carlos Afonso Cipriano estima que 2024 será o ano da construção
civil no estado, com a previsão de geração de 20 mil novos postos de trabalho com carteira assinada.

A previsão leva em conta o pacote de obras da prefeitura de Rio Branco estimada em R$200 milhões, para recuperação de 100 quilômetros de ruas nos bairros da capital.

No governo do Estado, o atrativo para a construção civil será a construção de 1.620 novas unidade habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida nos municípios de Rio Branco, com 1.420 casas populares, Cruzeiro do Sul (na região do Vale do Juruá) contemplada com mais 100 residências e Xapuri com a construção de 100 unidades habitacionais.

Os municípios de Acrelândia, Brasileia, Capixaba, Feijó e Tarauacá estão contemplados com construção de conjuntos habitacionais, por meio do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal.

Na prefeitura, assim que as empreiteiras forem assinando as ordens de serviço, já vão contratar os trabalhadores para as operações tapa-buraco, com realização dos remendos profundos da base, preparação da base para reconstrução das ruas de tijolinho.

“Acredito que estas obras previstas reativarão o setor cerâmico no nosso estado”, comemorou o representante do Sinduscon/AC.

O prefeito Tião Bocalom pretende assinar a ordem de serviço com as 10 empresas vencedoras do certame até o dia 10 de janeiro de 2024. Os R$200 milhões, são do
empréstimo de R$ 150 milhões, do Banco do Brasil (BB) para o programa Asfalta Rio Branco, mais R$50 milhões da Fonte-100 (recursos próprios). As empreiteiras contratadas contarão com duas semanas para fazer os reajustes finais para estas obras de infraestrutura nos bairros contemplados.

Obras – O governo do Estado contribuirá para reduzir o déficit habitacional nos municípios acreanos. Cerca de 30 empresas da área da construção civil estãoem processo de habilitação junta a Caixa Econômica do Federal (CEF), para participar do processo licitatórios destes novos lotes do novo programa Minha Casa Minha Vida do governo federal.

Com o programa incluído no Novo PAC, há ainda, 2,43 mil moradias em 18 novos empreendimentos da Faixa 1 selecionados para receber investimentos do governo federal em três municípios. O custo médio de cada unidade habitacional deve ficar em torno de R$130 mil, segundo projeções do setor da construção civil. As casas serão construídas em alvenaria e contarão com dois quartos, sala de estar/jantar, cozinha, banheiro social, área de serviço (todos os ambientes adaptáveis para portadores de necessidades especiais) em uma área construída de 44,05 m².

Estas unidades habitacionais serão construídas nos bairros da Cidade do Povo (Segundo Distrito), Calafate e Irineu Serra (Primeiro Distrito). A execução da maior parte dos imóveis deve ficar sob a responsabilidade da secretaria Estadual de Habitação e Urbanismo (Sehurb), que contará com um investimento previsto de aproximadamente R$ 220 milhões disponibilizados pelo governo federal em convênio com o governo do estado que fornecerá os lotes e a urbanização.

A Tribuna