Justiça nega habeas corpus a policiais envolvidos em morte de enfermeira durante perseguição

Os advogados de defesa dos dois policiais envolvidos na morte da enfermeira Géssica Melo de Oliveira, durante perseguição no interior do Acre, apresentaram os habeas corpus, porém foram negados pela Justiça, no último dia 12. O caso ocorreu no último dia 2 de dezembro, no município de Capixaba.

Segundo a defesa da família da vítima, com a liminar negada os acusados devem continuar presos. Além disso, afirma que os advogados dos policiais alegam que houve ilegalidade nas prisões.

“Entraram com um habeas corpus e ela foi negada no dia 12. Vão ser mantidos presos e é o que a gente espera. A defesa alega que houve um constrangimento ilegal e ilegalidade nas prisões. Mas se você for olhar o inquérito e as provas que temos até agora, aponta a autoria e materialidade”, salienta Walisson dos Reis, advogado da família de Géssica Oliveira.

De acordo com Reis, eles já têm todas as provas necessárias para manter a prisão dos policiais acusados.

“Juntamente com o promotor de Justiça, doutor Wanderlei, estamos em buscas de provas e já temos todas as provas necessárias para manter esse pessoal preso, levá-los à Júri Popular. Temos testemunhas da fazenda próxima, que viram os policiais retirando o corpo dela já sem vida de dentro da viatura”, destaca.

Walisson dos Reis reitera, ainda, que as investigações estão avançadas e que o Ministério Público do Acre (MPAC) abriu outro inquérito.

“As investigações estão bastante avançadas, bem paralelo ao inquérito policial da Polícia Civil. O Ministério Público abriu um outro inquérito e esse já está recheado de provas. A sociedade espera uma resposta e acredita muito na Corregedoria e na Justiça do Acre”, conclui o advogado.