Ex-secretário preso por mandar matar ex-prefeito é transferido para quartel do Bope

O ex-secretário de Esportes de Plácido de Castro, interior do Acre, Liomar Jesus Mariano, mais conhecido como Mazinho Mariano, que foi um dos presos pela Polícia Civil pela morte do ex-prefeito Gedeon Barros, foi transferido para o quartel do Batalhão de Operações Especiais (Bope) nessa terça-feira (26). A defesa entrou com o pedido, que foi acolhido pela Justiça.

“Foi uma autoridade judicante, o juiz transferiu uma decisão, deixando a cargo do delegado decidir onde seria o local para o cumprimento da medida cautelar. Seguiu dois prismas básicos judiciais: em serviço da investigação e preservação da integridade física do investigado. Seguindo essas duas linhas, se o delegado achasse conveniente para a investigação e para a integridade física do investigado, se fizesse a transferência para outra unidade”, destacou o advogado de Mazinho, Wellington Silva.

Mazinho estava preso no Complexo Penitenciário de Rio Branco desde o último dia 20. Ele é apontado como o principal suspeito de mandar matar Gedeon Barros.

A Polícia Civil prendeu três suspeitos em uma operação simultânea em Rio Branco, Tarauacá e Plácido de Castro. Os policiais cumpriram seis mandados de prisão e nove de busca e apreensão. De acordo com o delegado Alcino Júnior, que comanda a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da capital acreana e responsável pela investigação, dois dos suspeitos presos foram os executores do crime.

Antes de ser transferido, Mazinho foi ouvido pelo delegado Alcino Júnior, responsável pelo inquérito. A defesa afirma que o suspeito respondeu todas as perguntas feitas e reforçou sua inocência durante o depoimento. Silva falou que não vai entrar com pedido de soltura para o cliente ainda.

“Quando soube que o nome dele estava sendo levantado como responsável, ele mesmo que procurou o delegado da época do caso para prestar depoimento, entregar o celular para perícia e apresentar testemunhas e documentos. Foi entregue todo relatório de ligações dele de 2021, foi apresentada a movimentação bancária e o celular dele. A gente considerada essa prisão absurda”, argumentou.

Informações G1