Em entrevista esta semana, ao Programa Expressão Nacional ,da TV Câmara , que teve como tema COP 28; Papel do Legislativo e contou com a participação dos deputados Nilton Tatoo, Zé Silva e Sidney Leite, a deputada Socorro Neri(PP)reiterou sua posição ferrenha em defesa do desenvolvimento sustentável da Amazônia que garanta vida digna para quem mora na região.
Segundo a deputada, não adianta pensar somente em proibir o desmatamento sem valorar, de fato, a manutenção da arvore em pé. ”É preciso ter um ativo econômico para garantir investimento em tecnologia, em novas alternativas de desenvolvimento sustentável que garanta bem estar às populações vulneráveis atingidas”.
Presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Transição Climática Justa , vice-presidente da Comissão Mista Sobre Mudanças Climáticas, titular da Comissão do Meio Ambiente e autora de audiências públicas acerca de questões climáticas, ,Neri salientou que o mercado de carbono traz a possibilidade de frear o desmatamento por ser um ativo econômico, “à medida que transforma em crédito a manutenção da floresta em pé”.
Para a parlamentar, é preciso garantir que o mercado de carbono não seja apenas um ativo econômico, mas também uma contribuição grande para a redução do desmatamento, assegurando transparência e repartição justa para atender as comunidades interessadas como ribeirinhos, povos indígenas e demais envolvidos.
Resultados da CPO 28
De acordo com a deputada, o desejado era que o texto final da COP:28 saísse num acordo muito claro entre os 195 países integrantes estabelecendo a eliminação do uso dos combustíveis fósseis até 2050,o que não ocorreu.”Mas houve avanço, já que o texto final apontou pela primeira vez que é preciso fazer a transição energética ”.A parlamentar reiterou, no entanto, que no estágio em que chegamos não dá mais para adiar o assunto. ”É preciso ter metas, de fato, para eliminar o uso de combustíveis fósseis”.