Jairo da Silva Cordeiro, acusado de tentar matar a ex-mulher Adriana do Nascimento, em setembro do ano passado, está sendo julgado nesta quarta-feira (22) na 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar da comarca de Rio Branco . A sessão do júri começou por volta das 9h30.
Ele responde por tentativa de homicídio qualificado por motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima, feminicídio e pelo crime de violência doméstica. A motivação do crime, segundo denúncia do Ministério Público do Acre, foi ciúmes.
A vítima, funcionária de serviços gerais da escola na Avenida Nações Unidas, foi surpreendida pelo ex-companheiro e levou uma facada no pescoço enquanto limpava um dos corredores da escola. Ela foi socorrida e levada ao hospital.
Conforme a Justiça, a defesa de Cordeiro pediu a instauração do incidente de insanidade mental do acusado, mas foi indeferido. No dia 8 de maio ocorreu audiência de instrução do caso, onde a vítima foi ouvida, além de testemunhas e do réu.
O acusado tem uma vasta ficha criminal, que inclui roubo majorado, tráfico de drogas, homicídio qualificado, roubo e crime tentado. Ele havia rompido a tornozeleira dias antes de tentar matar a companheira.
À polícia disse que planejou matar a mulher porque ela teria confessado uma traição ao dizer que estava tendo um caso com um homem da mesma rua. No dia, ele relatou que comprou a faca usada no crime por R$ 13.
Em depoimento, ele disse que não estava arrependido e que achava que tinha degolado a vítima. “Disse que não degolou porque a faca não estava amolada porque se tivesse havia ‘cortado legal”, aponta o depoimento. O acusado também disse que “quem trai tem que morrer”.
Informações G1/AC