Acre detém o pior índice de domicílios sem banheiro no país

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Um alarmante estudo divulgado na última quinta-feira (16) pelo Instituto Trata Brasil, em colaboração com a EX ANTE Consultoria Econômica e o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), revela que 13 em cada 100 moradores do Acre vivem em residências desprovidas de banheiro, totalizando aproximadamente 139 mil pessoas.

De acordo com o estudo, o Acre registra a pior situação relativa no país, com 13% da população vivendo em residências sem banheiro exclusivo. Os estados da região Norte, em especial o Pará e o Amazonas, também enfrentam desafios significativos, com 984 mil e 354 mil habitantes, respectivamente, sem acesso a banheiro exclusivo.

O levantamento ainda abordou outras carências em saneamento básico no Acre. A falta de reservatórios de água afeta 5,8% das residências no estado, prejudicando cerca de 60 mil pessoas que não dispõem de caixa d’água ou outro tipo de reservatório para água potável em casa.

Quanto ao acesso à rede geral de abastecimento de água, o estudo revela que, em 2022, 335 mil acreanos, ou 35,2% da população, não possuíam tal benefício, colocando o estado como o quarto pior índice do país.

A situação se agrava com 69,5% das residências no Acre enfrentando a falta de um abastecimento regular de água potável, configurando-se como o pior índice nacional. Isso significa que a rede geral de água não é a principal fonte de abastecimento dessas casas, ou que não recebem água diariamente, afetando mais de 631 mil acreanos.

O estudo ressalta que 509 mil habitantes em 150 domicílios no Acre não têm acesso à coleta de esgoto, representando 56,5% da população do estado. Neste quesito, o Acre figura como o 10º estado com piores resultados no ranking nacional. A urgência de medidas para a melhoria das condições de saneamento básico no estado se evidencia diante desses alarmantes números. (O Acre Agora)

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