O estado do Acre segue em situação de estabilidade e queda nas tendências de curto e longo prazo em casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas últimas semanas. Isto é o que consta no Boletim InfoGripe divulgado na última quinta-feira (16) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com informações de casos atendidos entre 5 a 11 de novembro.
Segundo o estudo, se observa sinal de queda dos novos casos semanais de SRAG na tendência de longo prazo, ou seja, nas últimas seis semanas, e sinal de estabilidade a curto prazo, nas últimas três semanas.
O boletim aponta ainda que os dados referentes aos resultados laboratoriais por faixa etária mostram queda nos casos positivos para SARS-CoV-2, especialmente na população adulta. Os casos de Influenza e VSR (vírus sincicial respiratório) mantêm sinal de queda ou estabilidade.
“Uma tendência de queda no longo prazo acompanhada de um sinal de estabilidade ou crescimento na tendência de curto prazo pode indicar o início de um processo de inversão de tendência, que a análise de longo prazo levaria mais tempo para indicar, podendo levar a ações inadequadas frente à possível mudança de comportamento. Em situações como essa, o recomendável é que eventuais novas medidas que estejam em planejamento à luz da tendência de queda sejam suspensas para reavaliação da tendência nas semanas seguintes”, diz o relatório.
Cenário nacional
No cenário nacional, nove estados apresentaram sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Dentre as capitais, quatro também apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo até a semana 45: Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Fortaleza (CE) e Vitória (ES).
“Referente aos casos de SRAG de 2023, já foram registrados 9.813 óbitos, sendo 5.036 (51,3%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 4.092 (41,7%) negativos, e ao menos 174 (1,8%) aguardando resultado laboratorial. Dentre os positivos do ano corrente, 9,8% são Influenza A, 4,9% Influenza B, 7,2% vírus sincicial respiratório (VSR), e 71,1% SARS-CoV-2 (COVID-19). Nas 4 últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 0,0% Influenza A, 0,6% Influenza B, 0,6% vírus sincicial respiratório, e 82,5% SARS-CoV-2 (COVID-19)”, frisa o relatório.
G1