O promotor de Justiça do Ministério Público do Acre, Rodrigo Curti, resolveu abrir processo de investigação no caso envolvendo o jovem Fernando Júnior Moraes, 25 anos, que morreu na quinta-feira (5) após ser degolado por uma linha chilena contendo cerol. O caso ocorreu no bairro Nova Esperança, em Rio Branco.
Diante da gravidade do fato, o promotor abriu processo administrativo e ainda solicitou que a Polícia Civil abra inquérito policial para apurar a morte do jovem ocorrida em via pública.
No pedido de investigação, o promotor lembra que a comercialização e utilização da linha chilena ou de linha com cerol configura a prática de delito com pena de até 5 anos para quem vende e 3 meses para quem usa o material em via pública.
O promotor lembra ainda que a comercialização do cerol, da linha chilena ou de qualquer produto similar que contenha elementos cortantes e seja utilizado no ato de empinar pipas, é proibido pela Lei Municipal no 2.359, de 30 de julho de 2020.
Rodrigo afirma ainda que o fato criminoso ainda não esclarecido pelas autoridades policias depende de investigação para chegar ao autor do delito.
Por fim, o promotor pede que a Prefeitura de Rio Branco, RBTrans e Polícia Militar cumpram a lei e fiscalizem o uso de linha chilena ou com cerol em Rio Branco.