Após o Governo Federal reconhecer o estado de emergência nos 22 municípios do Acre, a Defesa Civil do Estado do Acre informou que está trabalhando com a possibilidade dos piores cenários para a atual situação de seca do Acre, que pode se estender até 2024.
O coronel Carlos Batista da Costa, coordenador do orgão estadual, aponta que apesar da probabilidade de chuvas pontuais em algumas regiões do Acre, não há previsão para uma melhora na situação, já que elas continuam abaixo da média: “Temos uma cota de chuvas pontuais, mas nada que melhore a situação da bacia do Rio Acre. Já temos situações de iguarapés que estão tão secos, que é necessário fazer represa de água”, conta.
Segundo os dados da Defesa Civil de Rio Branco, pelo menos 4 mil famílias da capital acreana já dependem de caminhões-pipa para abastecer com água potável as casas. Saindo da capital, a situação se estende para famílias de comunidades em Cruzeiro do Sul, que também estão tendo abastecimento de água com o tanque móvel.
A comunicação da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) informou que diferente da enchente, que atinge algumas pessoas e outras não, a seca afeta direto e indiretamente todos os acreanos, já que existe uma possibilidade de escassez hidríca para todo o estado, afetando a produção e abastecimento de alimentos, a saúde, a qualidade de vida e outras áreas da sociedade.
Além disso, por conta da seca, existe ainda a preocupação com incêndios florestais descontrolados, que contruição para a poluição do ar que afetam diretamente na saúde da população.