O senador Alan Rick (AC) foi eleito, nesta quarta-feira (9), presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA). O parlamentar acreano ocupa a vaga do União Brasil na presidência da CRA, antes ocupada pela senadora Soraya Thronicke (MS), que mudou para o Podemos. Durante seu discurso de posse, o novo presidente ressaltou que a produção agropecuária é a locomotiva do Brasil, promovendo o desenvolvimento, gerando empregos e renda e contribuindo para uma balança comercial positiva. “O setor tem sido uma das principais fontes de desenvolvimento econômico do país, cresce constantemente, gera empregos e aumenta a renda da nossa população, além de ser o maior promotor da nossa balança comercial positiva, por meio das nossas exportações”.
A eleição de Alan Rick foi por aclamação, ou seja, com o apoio de todos os membros da comissão. O vice-presidente continua sendo o senador Jaime Bagattoli (PL-RO). “O Brasil é o grande protagonista da segurança alimentar mundial, um dos líderes em produção de alimentos e exportador reconhecido inclusive pela ONU. É um país capaz de alimentar o mundo com volume e qualidade necessários para as próximas décadas. Somos o país do Código Florestal, o mais rigoroso do planeta. Somos o país do agro, o agro que não para, que emprega e inclui. Somos a produção e a sustentabilidade do mundo”, frisou Alan Rick sobre o potencial brasileiro para o agronegócio.
O senador citou ainda as vocações de seu estado, o Acre, para a agricultura e pecuária do país. “O Acre detém uma forte vocação agrícola, com um clima favorável para o cultivo de diversas culturas. A carne também é uma importante fonte de renda para a região, com o patrimônio bovino avaliado em R$ 10 bilhões e que chega a gerar cerca de R$1,5 bilhão de renda para 38 mil produtores rurais, dos quais, 25 mil são pecuaristas. Temos uma área agriculturável de 390 mil hectares no eixo da BR-364 e da BR-317, com boas práticas de produção e escoamento”.
De acordo com o parlamentar, é preciso trabalhar pelos produtores rurais, especialmente os pequenos, já que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 77% de estabelecimentos agropecuários e aquicultores do Brasil correspondem à agricultura familiar, entre pequenos agricultores, extrativistas, produtores de mel, criadores de animais em beira de estrada, produtores na vazante de rios e roças itinerantes. “Temos que ter um olhar especial para o pequeno produtor, o agricultor familiar, que carece de apoio para se manter no setor, que reduz os custos da alimentação lá na ponta, perto de onde vive”, finalizou.
_Texto: Fernanda Domingues (liderança do UB)_