Em sessão ordinária desta terça-feira (22), o deputado Pedro Longo se posicionou sobre a situação da Ponte Metálica, que está interditada desde o dia 22 de julho, em Rio Branco, e fez um retrospecto das questões abordadas durante audiência pública realizada em Epitaciolândia, na última sexta-feira (18).
O vice-presidente da Aleac destacou que obteve informações sobre a estrutura metálica, a partir de contato com o diretor-presidente do Departamento de Estradas de Rodagens do Acre (Deracre), Beto Murad.
“Beto garantiu que desde a data da interdição foi requesitado um estudo técnico com o orçamento para manutenção e reparo da estrutura. A previsão é que o orçamento seja entregue no próximo dia 11. Logo em seguida, a PGE deve se manifestar para que a obra seja feita em caráter emergencial, com procedimento licitatório simplificado, e a população consiga ter acesso à ponte no menor tempo possível”, destacou.
Longo explicou que é possível verificar, especialmente a partir desse problema de interdição da Ponte Metálica, as dificuldades que o trânsito de Rio Branco oferece aos motoristas.
“Não só a situação da ponte metálica precisa ser resolvida com o urgência, mas os problemas no trânsito que os rio-branquenses enfrentam diariamente, por diversas questões, incluindo a falta de planejamento urbano”, acrescentou.
Aleac no Alto Acre
Na ocasião, Longo também falou sobre os resultados que a Casa do Povo obteve com a realização de uma Audiência Pública em Epitaciolândia, visando discutir as políticas de desenvolvimento econômico para a região do Alto Acre. O evento aconteceu na última sexta-feira (18).
“Foi um encontro importante para o Alto Acre. Debatemos grandes temas que são condições para o desenvolvimento maior, econômico, industrial e agropecuário daquela região. Estamos falando de uma parte do Acre que agrega mais de 80 mil pessoas, sendo também uma região de fronteira com outros países”, explicou.
Longo disse que entregou à mesa diretora um relatório elaborado pelo Sebrae, fruto de reuniões feitas nos municípios, apontando um diagnóstico das amarras que impedem o desenvolvimento do Alto Acre e de outras regionais do Estado.
“As constatações não foram diferentes das que são abordadas aqui e daquilo que conversamos na audiência, mas destaco a necessidade da regularização fundiária e ambiental daquele território; a importância da ampliação da assistência técnica aos nossos produtores; e a criação de uma disciplina ou roteiro que aborde a educação empreendedora nas escolas. Não há uma única saída para todos esses gargalos, mas uma série de medidas que precisa ser tomada”, frisou.
“Precisamos melhorar a vida das pessoas e lutar para que os nossos produtores tenham acesso a essas melhorias. Exemplos disso são os créditos a esses trabalhadores – que têm a ver com a regularização fundiária e ambiental -; melhoria de ramais e investimentos nas infraestruturas turísticas”, finalizou.