Divulgada nesta segunda semana de agosto, a nova pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC) diz que o percentual de famílias que relataram ter dívidas a vencer (cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, cheque pré-datado, prestação de carro e de casa) caiu 0,4 ponto percentual em julho, representando 78,1% das famílias no País.
Com a primeira queda desde novembro de 2022, o volume de endividados chegou ao menor nível desde janeiro de 2023. Do total de pessoas com dívidas, 18,2% consideram-se “muito endividadas”, percentual que também apontou queda, a primeira desde dezembro.
No Acre, segundo a pesquisa da CNC, o endividamento das famílias segue alto, mas abaixo da média nacional. Em julho, 69,8% das famílias acreanas estavam com alguma dívida. Apesar de menor que a média brasileira, o endividamento das famílias no Acre é maior que o de seis Estados: Goiás, Piauí, Alagoas, Pará, Mato Grosso do Sul e Bahia.
O Programa Desenrola iniciou em julho a renegociação de dívidas do público na faixa 2, sem garantia do Fundo Garantidor de Operações (FGO).
Nas faixas de renda de 3 a 5 SM e 5 a 10 SM, o volume de consumidores com dívidas caiu 0,7 ponto percentual em comparação a junho. Essa redução interrompe a tendência de alta do endividamento desses consumidores, a qual vinha sendo observada até o fim do semestre passado.
Para as pessoas com 3 a 5 SM, o volume de endividados caiu ao menor nível desde junho de 2022. Entre os com rendimentos de 5 a 10 SM, a proporção de endividados é a menor desde janeiro deste ano.
Com informações Ac24horas