Folha do Acre

Coronel Ulysses se reúne com sindicalistas para explicar projeto de lei que beneficia agentes de trânsito

Por Assessoria

Proposta garante porte de armas de fogo, além de regular o status conquistado pelos agentes de trânsito na Constituição Federal

BRASÍLIA (11.08.2023) – Relator do projeto da Lei dos Agentes de Trânsito (PL 2.160/2023), o deputado federal Coronel Ulysses (União-AC) se reuniu nesta sexta-feira, 11, com dirigentes dos Sindicatos do Detran e do RB TRANS, para explicar as mudanças previstas no texto legislativo destinado a beneficiar a categoria. A reunião aconteceu no escritório político de Ulysses, em Rio Branco (AC) e contou com a presença do presidente do sindicato, Isac Moura, agente Viana, dentre outros. Os dirigentes sindicais se reuniram com Ulysses para agradecer o deputado na sua luta em defesa dos agentes de trânsito.

A proposta institui normas gerais para agentes de trânsito do País. A proposta prevê a concessão de porte de arma de fogo para os agentes de trânsito. Em análise na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara, oPL 2.160/2023 disciplina o inciso II do § 10, do artigo 144, da Constituição Federal, além de promover alterações dos artigos 6º, 11, 23 e 28, da Lei n.º 10.826/2023, para conferir aos agentes o direito ao registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição.

Segundo o relator, não há justificativa plausível para o agente de trânsito não portar. Armas. Esses profissionais, diz Ulysses, exercem atribuições similares às dos policiais militares e rodoviários federais, qual seja, a promover da segurança viária, por meio do policiamento ostensivo. E desse modo correm, muitas vezes, até risco de morte.

O policiamento de trânsito é uma atividade de risco potencial, pois ao abordar o condutor para promover fiscalização, o agente de trânsito se coloca em condição de extrema vulnerabilidade”, aponta Coronel Ulysses, ao defender o porte armas aos agentes de trânsito. Ulysses também lembra que, nas vias públicas, não trafegam apenas condutores e passageiros bem-intencionados. “Os criminosos ou aqueles em conflito com a lei, também as utilizam para deslocarem e, assim, colocam em risco os operadores do sistema de segurança pública e, consequentemente, os agentes de trânsito”, diz Ulysses.

O projeto, explica Ulysses, “insere o cargo de agente de trânsito (estadual, distrital e municipal), no rol de carreiras policiais e define atribuições de educação, operação e fiscalização de trânsito e de transporte, no exercício regular do poder de polícia de trânsito, visando promover a segurança viária nos termos da Constituição Federal”.

Para o deputado, as alterações legais são necessárias, e urgentes, porque, apesar da previsão constitucional quanto à atividade de agente de trânsito, observa-se a insistência de alguns entes federativos em terceirizar a atividade. “Essa distorção precisa ser corrigida. A atividade de agente de trânsito integra o escopo da segurança pública, mediante ações de fiscalização que exigem poder de polícia, e, com tal, não pode ser terceirizada”.

Lei contribuirá para melhorar a segurança viária

O projeto de lei, explica Coronel Ulysses, além de atender ao mandamento constitucional, estabelece regras gerais e diretrizes mínimas a serem observadas pelos entes federativos. Com a nova lei, a qual Ulysses está empenhando em aprová-la, será possível evitar práticas nocivas que causem prejuízo na missão constitucional de promover segurança viária para a sociedade.

A matéria, lembra Ulysses, é destacadamente meritória e coaduna com interesses da sociedade ao disciplinar minimamente a carreira do agente de trânsito. De acordo com o deputado do Acre, a Constituição Federal ao incluir a segurança viária nosistema de segurança pública – como subsistema de proteção para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas, bem como do seu patrimônio nas vias públicas – elevou o agente de trânsito a status constitucional.

Assim, a Carta constitucional reforçou o papel desses agentes na garantia da segurança do trânsito e na mobilidade urbana. Isso se dá, segundo Coronel Ulysses, porque os agentes são especialistas na execução de suas atividades – de fiscalização, monitoramento, policiamento de trânsito, gerenciamento intervenção e reorganização do tráfego – para garantir um trânsito mais fluído e seguro.

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