Ignorando as cinco mortes executadas com requintes de crueldade, com direito a decapitações, ocorrida no presídio de Rio Branco, o secretário de Segurança Pública do Acre, coronel Américo Gaia, negou que tenha ocorrido uma rebelião.
Ele afirmou que o que houve foi uma tentativa de fuga com reféns, mas não explicou para que serviriam 5 corpos, sendo 3 sem cabeças, durante uma fuga e de que forma os restos mortais poderiam ser usados como moeda de troca.
“Não se trata de uma rebelião, mas uma tentativa de fugas com reféns”, destacou.
Gaia afirmou que as negociações com os detentos na quarta-feira (26) ocorreram em fluxo normal. O discurso do secretário durante a coletiva parecia adotado para mimimizar a questão e ele usou palavras como somente, normal e apenas como se o que ocorreu não fosse um fato grave e um ponto fora da curva.
“Eles só exigiram a presença do Ministério Público e de um advogado para acompanhar a ação”, frisou.
Por fim, ele confirmou a morte de cinco detentos e afirmou que os mortos estão passando por identificação e o caso investigado.