Promotor investiga policial e deve oficiar Corregedoria após agressão a adolescente na periferia de Rio Branco

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

Depois da repercussão do vídeo onde membros da Polícia Militar desfere um tapa no rosto de um adolescente de 17 anos, no bairro Jorge Lavocat, em Rio Branco, o promotor dos Direitos Humanos, Tales Tranin, afirmou na manhã desta quinta-feira, 6, que após analisar o vídeo vai abrir uma investigação oficiando o caso a corregedoria militar e a promotoria do controle externo e atividade policial do Ministério Público.

De acordo com Tranin, os dois policiais do Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva da Polícia Militar do Acre, desferiram várias agressões à vítima, no entanto, a filmagem registrou apenas o tapa. “Ele disse que os policiais chegaram perguntando onde estava a droga e contou que apanhou na boca e mostrou ferimento, na costela e o desfecho foi o tapa violento na cara e cai desmaiado e levanta”, explicou.

O promotor do órgão controlador adiantou que deverá colher depoimento do jovem nesta quinta-feira, 6, e em seguida, tomar as providências cabíveis ao caso. No entanto, Tales elogiou o trabalho da Polícia Militar no combate ao crime, mas condenou a atitude dos militares envolvidos na abordagem. “A PM e uma instituição séria e necessária que trabalha na prevenção dos crimes, mas, esses maus exemplos devem ser punidos severamente porque acabam queimando toda uma corporação”, declarou.

Relembre o caso

Segundo a pessoa que fez o vídeo e divulgou nas redes sociais, o jovem teria sido abordado na tarde desta quarta-feira, 5, pelos policiais do GIRO, por estar soltando pipa, mas foi ao fundo de um terreno. No registro, um policial olha em volta, o outro dá um tapa no adolescente, que cai. Após alguns segundos, a vítima é liberada.

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp