Maior rebelião do Acre expõe inoperância do Iapen que estaria sob ingerência política do deputado Arlenilson Cunha

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A maior e mais longa rebelião do Acre que continua em andamento até o momento que este texto era escrito, às 21h35, expos as vísceras de um inoperante Instituto de Administração Penitenciária do Acre que é dirigido pelo policial penal Glauber Feitosa, considerado uma espécie de pupilo do deputado estadual Arlenilson Cunha que era o diretor-presidente do instituto antes de se capitalizar para uma cadeira na Assembleia Legislativa do Acre.

A reportagem da Folha do Acre entrevistou um renomado membro da Segurança Pública, que pediu anonimato, que afirmou que a rebelião era iminente já com claros indícios que iria acontecer a qualquer momento por conta de supostas intervenções políticas feitas dentro do Iapen e que acabaram refletindo em decisões técnicas e de Segurança Pública.

“O ex-secretário de Segurança alertou claramente sobre este risco, expos motivos e mostrou com clareza tudo, mas aí o Arlenilson (atual deputado Arlenilson Cunha) interviu, afiançou as medidas nada boas, garantiu o Glauber no cargo, passou por cima de irregularidades em contratos, deixou o contrato dos bloqueadores sem cobertura o que fez tudo ficar sem funcionar por tempos e deu nisso. Não se pode misturar acordos políticos com Segurança Publica que trata de milhares de vidas. Isso ai é o resultado”.

O servidor garante que a direção do Iapen em nome de acordos políticos tem descumprindo uma série de praxes legais que deveriam ser executadas com zelo sob pena de colocar a ordem e a segurança da sociedade em risco.

“Algo importante como a questão dos bloqueadores não pode ficar sem cobertura contratual. É por isso que os bloqueadores ficam sem funcionar constantemente o que garante que os criminosos se comuniquem e deem ordem que serão cumpridas aqui fora”, diz.

O servidor afirmou ainda que há indícios de que alguns “erros” da direção do Iapen, como pagar contratos de alugueis de caminhonetes com processos eivados de erros, querer trocar de empresa sem penalizar a contratante anterior tem por finalidade beneficiar financeira e politicamente um determinado grupo.

“Tem muita gente se beneficiando dos supostos erros que não se configurariam somente crimes contra a administração, mas facilitariam a vida dos criminosos como neste caso de garantir acessos a comunicação por telefone. Todas as ingerências garantem a escalada do crime”, declarou.

A equipe da Folha do Acre garantirá em todas as instâncias o sigilo da fonte, mas garante tratar-se de alguém com décadas de dedicação à Segurança Publica do Acre. O espaço está garantido a direção do Iapen para o devido contraditório.

 

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