Delegado conta que membros da Polícia Civil estão tentando tirar cofre pessoal de Epitaciolândia: “podem me incriminar”

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A transferência do delegado de Polícia Civil José Luiz Tonini de Epitaciolândia, no interior do Acre, para a capital Rio Branco, foi publicada no Diário Oficial do estado no último dia 30 e agora ele alega que está sendo alvo de perseguição por parte do delegado-geral José Henrique Maciel.

Em um novo episódio do impasse, o delegado disse nesta segunda-feira (10), que foi enviado um delegado da Diretoria de Polícia da Capital e do Interior (DPCI), delegado Pedro Buzolin, com objetivo de levarem seu cofre que fica na delegacia da região, porém, como ele esqueceu a senha, os membros querem trazer para a capital, custodiado. “Eu autorizei o arrombamento para que seja feito na presença do membro da Depol don pena de responsabilidade criminal”, contou.

Luiz Tonini alega temer que caso o cofre venha a capital, custodiado, possa ser plantado algo contra ele como suposta prova de algum ilícito . “Eles podem colocar qualquer coisa no cofre pra me incriminar”, alegou.

O delegado já vem tomando as medidas cabíveis junto ao Ministério Público.

Segundo Tonini, o desentendimento com o diretor surgiu em 2022 após ele cobrar melhorias nas condições de trabalho na atuação dele na região do Alto Acre. Conforme o delegado, ele seria responsável pela cidade de Epitaciolândia e de Assis Brasil, com déficit de profissionais, e chegando a ficar sem investigador. Ao questionar o delegado-geral, uma discussão teria ocorrido e iniciado a desavença.

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