18 maio 2024

Com surto de doença, Acre estuda aumentar número de leitos e não descarta suspensão de aulas

Redação Folha do Acre

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Após decretar situação de emergência por conta do crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), principalmente entre crianças, o secretário estadual de Saúde, Pedro Pascoal, afirmou que as medidas estão sendo planejadas de acordo com o crescimento da curva epidemiológica, e não descarta a necessidade no aumento da oferta de leitos no Hospital da Criança, em Rio Branco, nem a possibilidade de interrupção nas aulas da rede pública de ensino para conter o avanço do contágio.

De acordo com o Boletim InfoGripe, divulgado no último dia 27 de junho, afirma que o Acre é um dos cinco estados com tendência de curto e longo prazo nos casos de SRAGs, com dados correspondentes à semana epidemiológica 24, que vai de 11 a 17 de junho deste ano.

O estado acreano aparece com 95% de tendência de alta, considerando o longo prazo, ou seja, as últimas seis semanas. Já no curto prazo, últimas três semanas, o Acre aparece em estabilidade.

Ainda segundo Pascoal, esse período de estabilidade será utilizado para que as estratégias de combate às infecções sejam traçadas.

“Nós estamos usando os dados da vigilância epidemiológica para tomar estratégias em cima do aumento no número de casos. Como dito pelo boletim InfoGripe, nos temos uma tendência de estabilidade nos próximos dias, e é um período para que nós consigamos de forma estratégica organizar nosso sistema de saúde para caso tenha esse aumento que está previsto para o médio prazo”, ressaltou.

Medidas

O secretário afirmou que o decreto de situação de emergência permitiu que o estado garantisse recursos para manutenção de equipamentos, aquisição de medicamentos, além da valorização dos profissionais. Além disso, as estratégias têm sido alinhadas junto a outras secretarias.

Pascoal não descartou a antecipação das férias do meio do ano na rede pública de ensino como forma de conter o avanço do contágio por vírus respiratórios, que acometem, principalmente, crianças.

“Estratégias estão sendo desenhadas para conscientização dentro das escolas. Estamos no período escolar, ainda faltam uns dias para as férias, e existe a possibilidade, tanto secretaria estadual e municipais, visto que o grupo maior afetado pelas síndromes gripais é o de menores de 4 anos, e as crianças até 9 anos também acabam acometidas”, ponderou.

G1/AC

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