A rebelião que ainda não foi controlada pelas forças de segurança no Presídio Antonio Amaro Alves, em Rio Branco, e que resultou na morte de pelo menos 5 lideranças de facções criminosas, pode ter dado um fim na vida do líder maior do Bonde dos 13. Trata-se de Marcos Cunha Lindozo, o “Dragão”, que foi preso em 2018 em São Paulo e transferido para o Acre.
Dragão é o responsável por encaminhar armas e financiar, através de parceria com o PCC, toda a ação do Bonde dos 13 no Acre e região, conforme os investigadores paulistas. Na época, Lindozo estava foragido da Justiça acreana desde 2017 após fugir de uma escolta prisional. Durante o tempo que ficou foragido, o suspeito chegou a adquirir identidade falsa e vivia rotina de luxo em São Paulo, junto com a mulher, Maria Angélica, que também foi presa em flagrante em dezembro de 2018.
O apurou que além de “Dragão”, a “carnificina” patrocinada pelo Comando Vermelho vitimou duas lideranças fortes com os apelidos de “Ozim” e “Poloco”. A ação criminosa teria ocorrido após membros do CV invadirem uma ala do presídio onde as lideranças do B13 ficavam alojadas. Um confronto foi iniciado e pelo menos 5 mortes teriam sido registradas, mas o governo do Acre ainda não confirma os óbitos.
Existe a expectativa de ter mais vitimas fatais, mas essa informação só poderá ser confirmada após a entrada dos peritos do Instituto Médico Legal na unidade prisional.
Ecos da Notícia