Taxa de divórcios no Acre é maior do que a média nacional e tempo de casamento diminui

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Uma má notícia para junho, o Mês dos Namorados: Estatísticas de Registro Civil divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que a capital Rio Branco concentra 50,95% dos divórcios ocorridos em todo o estado do Acre e que o Acre tem média maior que o Brasil em relação à separação de casais. A média nacional, segundo o IBGE, a partir dos números de 2021, é de 16,8% maior em relação ao ano anterior, enquanto no Acre o número sobe para 18,3%, principalmente entre o período de 1 a 2 anos de casamento.

No Acre, os últimos números totalizam 732 divórcios concedidos em primeira instância, por lugar da ação do processo. Somente na capital, o percentual equivale a 373, sendo destes 263 consensuais – ou seja, com concordância de ambas as partes; e 265 com comunhão parcial de bens.

Em comparação com 2020 em relação aos novos números houve um aumento de 24,72% no índice de desuniões, tendo em vista que ocorreram 551 divórcios concluídos no primeiro ano da pandemia, contra 723 em 2021. O número atual só fica abaixo do levantamento de 2019, que registrou 902.

Isso mostra que, no Acre, o número de divórcios aumentou 27% entre 2020 e 2021 e o Estado fica entre as maiores taxas do país. Após recorde em 2021, número de divórcios cai 22,6% em 2022 no Acre.

Em meio à pandemia, número de divórcios caiu quase 40% em 2020. Dos divórcios na capital, 141 casais possuem pelo menos 1 filho, e 131 deles não têm.

Dentre as separações não-consensuais na capital (174), 101 foram requeridas pela mulher. No cenário estadual, a maioria dos divórcios ocorreru entre a faixa etária feminina de 40 a 44 anos e masculina de 25 a 29 anos, sendo que esta última diverge do cenário nacional, uma vez que aponta para a média de 43,6 anos.

No país, foram registrados 386,8 mil divórcios em 2021, número 16,8% maior em relação ao ano anterior. É o que revela um levantamento recentemente divulgado pelo IBGE.

A pesquisa “Estatísticas do Registro Civil do IBGE” também revelou que a taxa geral de divórcios para cada mil pessoas de 20 anos ou mais subiu de 2,15% em 2020, para 2,49% em 2021. A taxa geral representa o número de divórcios para cada mil pessoas de 20 anos ou mais.

Também foi constatada uma redução no tempo médio entre a data do casamento e a data da sentença ou escritura do divórcio nos últimos anos – de 15,9 anos, em 2010, para 13,6 anos, em 2021.

Ainda conforme o IBGE, a proporção de separações é maior entre os casais com filhos menores de idade – 48,5% dos divórcios. O crescimento equivale a 5,5 pontos percentuais em relação a 2010.

O IBGE também registrou um aumento significativo do percentual de guarda compartilhada em divórcios judiciais entre casais com filhos menores de idade. Enquanto em 2014, a guarda compartilhada era opção de apenas 7,5% dos casais divorciados, em 2021 o número subiu para 34,5%.

ContilNet

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