Servidor da saúde do AC é diagnosticado com doença do carrapato e alerta para diagnóstico preciso

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Um servidor da saúde estadual com décadas de serviço prestado ao Estado, R. A. S, 46 anos, afirmou à reportagem da Folha do Acre que foi diagnosticado com a Doença de Lyme, a febre muculosa, que também é conhecida como “doença do carrapato”.

Ele afirmou que a doença tem sintomas que se confundem com malária ou dengue o que pode retardar o diagnóstico correto. O servidor frisou ainda que contraiu a doença no Acre haja vista que não viajou neste período.

O cirurgião afirmou que procurou atendimento médico em novembro por conta de dores de cabeça incessantes e quadro de febre e que teve um diagnóstico equivocado de malária para que somente depois se chegasse à real doença.

“No mês de novembro eu procurei o médico por conta de uma dor de cabeça que não cessava nem com medicação, quando associou febre e tremedeira eu fui internado. Procurei a doutora Judith (infectologista), fiz exames e tudo indicava ser malária e foi começado o tratamento. No 5º dia de medicação para combater a malária eu tive uma piora e a doutora Judith solicitou mais exames, para todas as doenças afins. O exame para “doença do carrapato” deu positivo e foi justamente na mesma época que a cadelinha que minha irmã é tutora foi diagnosticada com a doença. Confio no trabalho da doutora Judith e sem os pedidos de exames e investigação correta o diagnóstico poderia ter sido errado já que a doença se confunde com outras como dengue e a própria malária”, declarou.

O cirurgião que chegou a passar 10 dias internado por conta da doença faz um alerta para que se previna e busque o diagnóstico correto. Ele refez o exame três meses após o diagnóstico e ainda segue positivado para a doença embora com carga menor.

“Queria deixar meu relato porque como ela é muito semelhante a outras doenças o diagnóstico pode ser falseado. Além do que os sintomas são severeos e pode deixar sequelas. Eu fiquei como sequela com dores nas pernas. Qualquer pessoa pode está exposta, inclusise, as crianças que se contraírem podem ir a óbito muito rapidamente”, disse.

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