Prefeito faz reunião de emergência e alinha medidas de solução definitiva para resolver abastecimento de água na capital

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60% do abastecimento de água na cidade ficou comprometido por conta do abalo nas estruturas da adutora de captação (Foto: José Leíndio/Assecom)

O prefeito de Rio Branco Tião Bocalom, se reuniu na manhã desta quinta-feira (15), com a equipe administrativa e técnica do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb), para resolver, em definitivo, o problema do rompimento da adutora da ETA II.

Na última segunda-feira (12), 60% do abastecimento de água na cidade ficou comprometido por conta do abalo nas estruturas da adutora de captação que liga ao sistema de distribuição que abastece boa parte da cidade. Os engenheiros e técnicos da autarquia se debruçaram no problema desde o início do rompimento. Em 72h, o problema foi resolvido paliativamente.

O diretor-presidente da autarquia, Enoque Pereira, diz que mesmo paliativamente, a adutora já está abastecendo normal.

“A ETA II, ela trata mil litros por segundo e está recebendo mil litros por segundo. Demorou para poder jogar essa água para os bairros, regiões e reservatório, porque a água, entra bruta e para sair demora em torno de cinco horas, para sair limpa. Já foi bombeado para todos os reservatórios. Todos já estão recebendo água e distribuindo”, explicou.

Na reunião desta quinta-feira, além dos engenheiros do Saerb, o prefeito se reuniu com parte do secretariado para alinhar algumas medidas e resolver o problema da adutora, além de anunciar a vinda de uma empresa, que irá fazer a remoção e a manutenção das peças danificadas para que o problema não volte a acontecer. O prefeito lembrou ainda que a precariedade do sistema, é por conta do mau investimento feito por governos passados, e que se não fizesse essa intervenção agora, o sistema poderia colapsar.

“Com tanto dinheiro que teve, de investimentos, nunca resolveram o problema da água. Nós vamos buscar essa solução agora. Eu quero pedir paciência e desculpas à população pelo que está acontecendo que é um problema que não foi criado por nós. É um problema que vem lá de trás. Foram milhões de reais gastos na água durante esses vinte anos, e infelizmente não resolveram o problema”, destacou.

O prefeito disse também da resistência de não privatizar o sistema de distribuição de água na cidade, para que o consumidor não tenha que pagar mais caro pela conta.

“Se privatizar vai subir de cinco a seis vezes o valor da água, e eu não quero isso. Eu não quero que a população tenha que pagar para o resto da vida, uma conta que não é dela.”

O prefeito aproveitou a reunião para falar da contratação de uma empresa para perfurar poços artesianos na cidade, um no primeiro e outro no segundo distrito para ter uma segunda opção de abastecimento de água na cidade.

“Essa empresa vai perfurar até encontrar água de qualidade e em quantidade, porque não dá para continuar refém do rio Acre. Nenhum prefeito ou governador topou pagar pesquisa para saber onde tem água e a quantidade de água que tem.”

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