2 maio 2024

Mulher deficiente é vítima de estupro coletivo durante festa no Acre; suspeitos são vizinhos

Redação

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Uma mulher com deficiência foi vítima de estupro coletivo durante uma festa na zona rural de Acrelândia, no interior do Acre. O crime foi flagrado pelo marido da vítima, que teria sido levada para uma área distante por três homens.

Os suspeitos são vizinhos do casal. As informações foram confirmadas pela Polícia Civil nesta quinta-feira (22). A polícia disse que o crime ocorreu há cerca de 13 dias em uma comunidade na zona rural.

Por medida de segurança, a polícia repassou o nome da localidade para que a vítima não seja reconhecida. A Polícia Civil foi informada do crime por familiares da vítima e foi até a comunidade. Os suspeitos não foram encontrados, mas a polícia pediu a prisão preventiva deles e aguarda a liberação da Justiça.

A mulher foi ouvida pelos policiais, levada para a área urbana da cidade e, posteriormente, encaminhada para Rio Branco para atendimento médico.

Mandados de prisão

O delegado de Acrelândia, Dione Lucas, confirmou que pediu a prisão preventiva dos suspeitos há cerca de 10 dias, contudo, até esta quinta, os mandados judiciais não foram liberados. A demora seria a ausência de um promotor do Ministério Público Estadual (MP-AC) na cidade.

“Não posso dar detalhes da investigação porque está sob sigilo. Já representei por essas prisões”, resumiu o delegado.

O pedido de prisão é encaminhado para o juiz, que consulta o MP-AC – titular da ação penal – e decide se decreta ou não a prisão do investigado.

A reportagem entrou em contato com o MP-AC e aguarda retorno.

Outro caso que aguarda a expedição de mandados judicias é referente a tentativa de feminicídio registrada na cidade na última segunda-feira (19). Francimar Vitória de Oliveira é suspeito de esfaquear várias vezes a ex-namorada Ivanir de Paula, na frente da filha pequena dela.

Ele fugiu após o crime. Policiais fizeram buscas para prendê-lo em flagrante na segunda, mas não conseguiram. Nessa quarta (21), ele se apresentou na delegacia de Acrelância com um advogado, foi ouvido e liberado por não ter mandado de prisão contra ele.

O suspeito ainda teria encaminhado um áudio para a vítima fazendo ameaças. “Isso é para tu parar de mentir para homem. Estou saindo fora agora, descendo para Extrema, passar uns dois anos foragido, mas quando eu voltar nós vamos ter outra conversa.”

A Polícia Civil afirmou que só teve conhecimento do áudio após a liberação do suspeito.

Nesta quinta-feira (22), o MP-AC divulgou que pediu a prisão de Francimar de Oliveira. O pedido de prisão preventiva foi assinado pelo promotor de Justiça Flávio Bussab.

G1/AC

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