Bloqueio da BR-317 por indígenas deixa Boca do Acre sem combustível e alimentos

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O bloqueio da BR-317 pelos indígenas Apurinãs está fazendo com que os moradores de Boca do Acre (região Sul do Amazonas) peçam socorro às autoridades amazonenses para encontrar uma solução que venha ponha fim ao movimento, que acontece na altura do quilômetro 124. A cidade já não tem mais combustível nos postos e faltam produtos da cesta básica nos supermercados.

A interdição na aldeia dos índios Apurinãs completa 10 dias, sem que a superintendência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais no Amazonas (IBAMA/AM) conceda o licenciamento ambiental para a pavimentação asfáltica dos trechos de terra batida que cobre a área indígena nas duas aldeias.

Cerca de 200 indígenas bloqueiam a estrada, monitorada por uma equipe da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) para evitar conflito com tanqueiros e motoristas de caminhões que abastecem os estabelecimentos comerciais nas cidades amazonenses.

A vice-prefeita de Boca do Acre, Luciana Melo deve se reunir hoje, 7, com representantes do órgão ambiental, para persuadir as lideranças indígenas a pôr fim ao movimento na rodovia federal.

Os donos de mercantis na região do Piquiá, na sede do município, reclamam das dificuldades para reposição das mercadorias nas prateiras, enquanto muitos postos de combustíveis tiveram que suspender o abastecimento por falta do produto. “Temos três postos, mas apenas um ainda conta com quase uns oito mil litros de gasolina para atender a população da região”, lamentou.

Com informações A Tribuna

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