Acre tinha menos de 50% dos domicílios ligados à rede de esgoto em 2022, diz IBGE

O Acre tinha menos da metade dos seus domicílios conectados à rede de esgoto em 2022. Os dados são da divisão de Características Gerais dos Domicílios e dos Moradores 2022 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nessa sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o instituto, o percentual médio de domicílios ligados à rede de esgotamento sanitário aumentou 7,3 pontos percentuais, saindo de 40,4% para 47,7% entre 2019 e 2022.

Segundo o IBGE, o Acre tinha no ano passado 281 mil domicílios particulares permanentes, sendo 92,3% (ou 260 mil) de casas e m 7,6% (ou 21 mil) apartamentos.

Do total de domicílios, 223 mil são urbanos. Destes, 47,7% tinham esgotamento sanitário por rede geral coletora; outros 11% tinham fossa séptica ligada à rede geral.

Em áreas urbanas, 94,4% dos domicílios no Acre dispunham de banheiro de uso exclusivo. A fossa séptica não ligada à rede geral alcançou 27,1% dos domicílios urbanos do estado.

Já entre os domicílios em situação rural, 59% possuíam banheiro de uso exclusivo, e, em apenas 1%, o escoamento do esgoto era feito pela rede geral ou fossa séptica ligada à rede geral.

O estudo aponta ainda que 25,1% das unidades domiciliares do Acre, ou seja, 69 mil, ainda recorriam às fossas rudimentares ou a outras formas inadequadas de lançamento do esgoto, como o despejo em valas, rios ou lagos.

Entre os domicílios em situação rural no Acre, 34,4% (ou 18 mil) possuíam fossa séptica não ligada à rede, ao passo que 64,6% (34 mil) tinham outro tipo de esgotamento, incluindo fossa rudimentar não ligada à rede. Nas áreas urbanas, tais formas de destinação dos dejetos representavam 25,4% (57 mil).

Abastecimento de água

Dos 281 mil domicílios estimados pela PNAD Contínua em 2022 no Acre, 92,9% (262 mil) possuíam água canalizada, o que representa um aumento de 5,1 pontos percentuais em relação a 2016.

Os domicílios com acesso à rede geral de abastecimento de água correspondiam a 59,2% (167 mil) do total de unidades domiciliares do estado. Segundo a situação do domicílio, observa-se que, entre os 223 mil em situação urbana, 99,2% possuíam água canalizada, e 73,2% dispunham de acesso à rede geral de abastecimento de água, ao passo que, entre os 2 mil em situação rural, os percentuais alcançaram 68,0% e 3,2%, respectivamente.

Ao longo do período de 2016 a 2022, houve uma expansão de 34,4% de domicílios que possuíam a rede geral como o principal meio de abastecimento de água, no estado. Para os domicílios que possuíam a rede geral como a principal forma de abastecimento de água, foi investigada a disponibilidade/frequência desse serviço. Em 47,8% deles, a disponibilidade era diária, baixando para cerca de 19,0% nos casos de frequência de 4 a 6 vezes na semana e para 32,2%, considerando-se a frequência de 1 a 3 vezes na semana.

g1