Acre tem segunda maior taxa de extrema pobreza entre os estados brasileiros

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Um estudo sobre a pobreza e a extrema pobreza no Brasil, em 2022, publicado pelo jornal Valor Econômico, mostra que a taxa de pobreza no Acre caiu 55,7% em 2021 para 52,9% em 2022. Em termos absolutos, o número de pessoas consideradas pobres no estado diminuiu de 462 mil em 2021 para 438 mil em 2022.

Para calcular os dados, o IJSN usou referências estabelecidas pelo Banco Mundial. Em valores de 2022, convertidos em reais, a linha de pobreza foi definida em R$ 665,02 per capita (por pessoa) por mês, enquanto a de pobreza extrema ficou em R$ 208,73 per capita por mês.

No Brasil, o percentual de pobres atingiu 33% da população. Os nove estados que ainda tiveram taxas de pobreza acima de 50%, mesmo com a redução frente a 2021, foram os seguintes: Maranhão (58,9%), Amazonas (56,7%), Alagoas (56,2%), Paraíba (54,6%), Ceará (53,4%), Pernambuco (53,2%), Acre (52,9%), Bahia (51,6%) e Piauí (50,4%).

Em termos de Região Norte, conforme pode ser observado no gráfico abaixo, somente o percentual do Amazonas (56,7%) superou o do Acre. Os demais ficaram com percentuais abaixo de 50%.

Outros quatro registraram taxas de pobreza acima da média nacional (33%), mas abaixo de 50%. São os casos de Amapá (49,4%), Pará (49,1%), Roraima (46,8%) e Tocantins (35,8%). E somente o estado de Rondônia (31,1%) ficou acima do percentual do Brasil, tornando-se o estado da Região Norte com o menor percentual de pobres.

 

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