17 maio 2024

Acre tem mais de uma centena de denúncias de violência contra pessoas idosas em 2023

Redação

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O dia D da campanha “Junho Violeta”, cujo objetivo é conscientizar e combater a violência contra a pessoa idosa, será na próxima quinta-feira, 15 de junho, data oficial de início da ação, que seguirá até o dia 30 deste mês em todo o país.

 

No Acre, 136 denúncias de violência contra idosos foram registrados de 1º de janeiro deste ano até 2 de junho, conforme os dados do Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC).

 

No Brasil, um balanço divulgado pelo Disque 100 mostrou que nos cinco primeiros meses deste ano já foram registradas mais de 35 mil denúncias de violações de direitos humanos contra pessoas idosas.

 

Em 2019, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) revelou, também, que um em cada 10 idosos havia relatado algum tipo de abuso nos últimos 12 meses antes do levantamento, sendo 0,2% abuso sexual, 1,6% do tipo físico e 9,6% psicológica.

 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma em cada seis pessoas com 60 anos ou mais já sofreu algum tipo de violência – e espera-se um aumento desse número devido ao envelhecimento da população.

 

Outra preocupação é que as pessoas idosas apresentam elevado risco, de acordo com informações apresentadas pela Global Burden of Disease, em 2021, de cometer suicídio. Dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, de 2020, também apontam que a maior taxa de suicídio no país é entre homens com mais de 70 anos.

 

No último dia 1º de junho, o MDHC, por meio da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (SNDPI), iniciou uma série de ações digitais tendo como mote a data de 15 de maio, marcada pelo Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa.

 

Para colaborar com o enfrentamento do problema, o Ministério da Saúde (MS) promoverá um webinário no próximo 15 de junho, das 9h às 12h, com transmissão pelo canal do Data Sus no YouTube, voltado principalmente para profissionais da atenção primária, a porta de entrada prioritária do Sistema Único de Saúde (SUS), mas também é aberto para gestores e para a população em geral.

 

“O objetivo é sensibilizar e orientar os trabalhadores no reconhecimento de sinais de agressão (física, emocional, psicológica, financeira, entre outras), na escuta qualificada e no cuidado integral a pessoas idosas”, diz o MS em seu portal na internet

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