Trio é condenado a mais de 85 anos pela morte de preso monitorado; dois foram absolvidos

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Três dos cinco réus acusados pelo assassinato do preso monitorado Romário da Silva Cunha, de 37 anos, em 2021 na cidade de Brasileia, interior do Acre, foram condenados a penas que, somadas, ultrapassam os 85 anos. O júri ocorreu na sexta-feira (26) na Vara Criminal da Comarca de Brasileia.

A vítima foi morta a tiros na frente da esposa no dia 26 de maio de 2021, no bairro Leonardo Barbosa. Ele estava com a mulher na frente de casa quando dois homens se aproximaram e efetuaram vários disparos em sua direção. Cunha ainda correu para dentro do imóvel, mas caiu ao lado da cama já sem vida.

No local do crime foi informado à polícia que a vítima estava sendo ameaçada de morte e que o crime ocorreu devido à rivalidade entre facções criminosas que atuam na região. Por conta das ameaças que vinha sofrendo e prevendo possível tragédia, a vítima já teria, inclusive, comprado um caixão.

Dois anos após o crime, os cinco réus foram julgados em júri popular. Eles responderam pelos crimes de homicídio qualificado pelo motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima, além de integrarem organização criminosa.

Entre os condenados estão: Marcelo Augusto Oliveira de Lima, Ronan Damasceno dos Santos e Sidiane Nacimento Lial. Já os réus Maquele da Silva e Francisco Silva de Sales foram absolvidos, segundo a sentença, por ausência de autoria.

Conforme a decisão, Marcelo Lima foi condenado a 24 anos e 2 meses, Ronan Santos a 32 anos e 4 meses e Sidiane a 29 anos. Todos devem cumprir as penas em regime inicial fechado e tiveram indeferido o direito de recorrer em liberdade. Ainda na decisão, o juiz Clovis de Souza Lodi condedou os réus ao pagamento de indenização em favor dos familiares da vítima, no valor de R$ 15 mil.

Com informações G1

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