Peixes consumidos pela população do Acre apresentam contaminação por mercúrio, aponta estudo

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Um estudo feito em seis estados e 17 municípios da Amazônia coloca a cidade Rio Branco como a mais crítica em relação à ingestão de mercúrio por peixes contaminados acima do recomendado.

Os resultados mostram que peixes de todos os seis estados amazônicos apresentaram níveis de contaminação acima do limite aceitável, de ≥ 0,5 µg/g, estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em todas as camadas populacionais analisadas pelo estudo, a ingestão diária de mercúrio excedeu a dose de referência recomendada. No município mais crítico, de Rio Branco, o potencial de ingestão de mercúrio ultrapassou de 6,9 a 31,5 vezes a dose de referência indicada pela – Agência de Proteção Ambiental (EPA) do governo norte-americano (0,1 μg/kg pc/dia).

As mulheres em idade fértil – público mais vulnerável aos efeitos do mercúrio – estariam ingerindo até 9 vezes mais mercúrio do que a dose preconizada; enquanto crianças de 2 a 4 anos até 31 vezes mais do que o aconselhado.

Analisando os resultados em um recorte regional, foram registrados pescados com níveis de Hg acima do limite seguro em todos os seis estados amazônicos. Os estados de Roraima e Acre apresentaram as maiores prevalências de contaminação, 40% e 35,9%, respectivamente. Enquanto os estados do Amapá e Pará tiveram as menores prevalências, 11,4 e 15,8%, respectivamente.

G1

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