Grupo que executou freteiro e o enterrou em cova rasa é condenado no Acre

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Os acusados pelo assalto seguido de morte – o chamado crime de latrocínio – contra o freteiro Francisco Alves Maia, cujo corpo foi encontrado numa cova rasa do Loteamento Praia do Amapá, em maio de 2021, foram condenados em decisão judicial da Vara de Combates a Roubos e Extorsões da Comarca de Rio Branco. Francisco Alves Maia foi morto quando tinha 56 anos de idade.

Clairton de Souza Santos foi condenado como líder da quadrilha e pegou 34 anos de prisão. Seus comparsas Alexandre da Silva Ribeiro, Francisco Elias da Silva, o Tróia, e Carlos André Reis de Souza pegaram 16 anos cada um. A defesa de João da Silva Cavalcante Júnior, que dirigiu o caminhão da vítima para vendê-lo na Bolívia, em Cobija, chegou a entrar com recursos junto à Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) negando participação do acusado no assalto, já que ele teria atuado apenas como motorista.

O desembargador Samuel Martins Evangelista, relator da Câmara Criminal do TJAC, negou o pedido e os demais desembargadores acompanharam seu voto. O bando foi condenado por latrocínio e por formação de bando criminoso.

O freteiro Francisco Alves Maia, dono de um pequeno caminhão com o qual trabalhava fazendo mudanças em Rio Branco, desapareceu 24 de maio de 2021 após sair de casa para fazer um frete na mesma região do Lago do Amapá, segundo o contato telefônico com uma mulher.

No local, teria sido rendido pelos assaltantes e ficando sob a mira de revólver enquanto o caminhão era levado para a Bolívia. Os bandidos então decidiram matá-lo e horas depois colocar o corpo numa cova do local. Quatro dias depois, um dos presos suspeitos do crime indicou o local onde o corpo da vítima tinha sido enterrado pelo grupo criminoso.

O corpo do freteiro foi achado em cova rasa em uma área de mata. A vítima estava de bruços e com as mãos amarradas por fios.

ContilNet

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