Após 2 anos do assassinato do ex-prefeito de Plácido de Castro, nenhum suspeito foi preso

 

No dia 20 de maio, a morte do ex-prefeito de Plácido de Castro, Gedeon Barros, completou dois anos sem nenhuma resposta. Ele foi morto com dois tiros enquanto atendia uma ligação telefônica na entrada de Rio Branco. Um crime misterioso, de muitas versões.

No dia do crime, Gedeon acordou cedo e foi fazer compras, voltou para casa com o café da manhã da família e depois saiu com seu motorista, Daniel Francisco Fonseca. Os dois foram até uma revendedora de pneus, na BR-364. Na volta, quando estavam na corrente, Gedeon parou para falar ao telefone. Dois homens em uma moto se aproximaram e deram dois tiros na cabeça do ex-prefeito.

Na campanha para a reeleição, ele andava tranquilo por Plácido de Castro e não informou a polícia qualquer ameaça. Mas assim que perdeu a eleição, veio morar em Rio Branco com a família. Apesar da mudança, ele manteve a base política no município onde foi prefeito, porém seus planos e projetos foram apagados.

No início da investigação, a polícia disse ter as identidades dos dois executores, mas precisava chegar aos mandantes do crime. As causas seriam dívidas de campanha, problemas com rivais na política e questões pessoais; nada disso foi respondido até hoje. A polícia civil promete uma grande operação onde vai mostrar as pessoas envolvidas nesse crime.

“A DHPP está empenhada em solucionar esse caso o mais rápido possível, é um caso que é prioridade. No entanto, por conta da complexidade que se deram os fatos, demanda tempo”, diz o delegado Lucas Pereira.

Com informações agazeta.net