Rio Branco tem mais de 100 casos suspeitos de leptospirose

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De acordo com o secretário Pedro Pascoal, que concedeu entrevista exclusiva ao ContilNet na manhã desta quarta-feira (12), pelo menos 138 casos suspeitos da doença já foram identificados só na capital acreana – que teve 90 bairros atingidos pelo transbordamento do Rio Acre e de seus principais afluentes.

“Esse número é só de Rio Branco. Não são casos confirmados, mas suspeitos. A sorologia já foi feita, mas os resultados ainda não saíram. Em Brasiléia e outras cidades do Acre, mais casos estão sendo investigados”, explicou o secretário.

A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda que é transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos) infectados pela bactéria Leptospira, sua penetração ocorre a partir da pele com lesões, pele íntegra imersa por longos períodos em água contaminada ou por meio de mucosas. O período de incubação, ou seja, intervalo de tempo entre a transmissão da infecção até o início das manifestações dos sinais e sintomas, pode variar de 1 a 30 dias e normalmente ocorre entre 7 a 14 dias após a exposição a situações de risco.

A doença apresenta elevada incidência em determinadas áreas além do risco de letalidade, que pode chegar a 40% nos casos mais graves.

O diagnóstico específico é feito a partir da coleta de sangue no qual será verificado se há presença de anticorpos para leptospirose (exame indireto) ou a presença da bactéria (exame direto).

Atendimento dos possíveis casos

Pascoal explicou que a porta de entrada para os possíveis casos são as Unidades de Referência de Atenção Primária (Uraps), Maria Barroso, Roney Meireles e Cláudio Vitorino, que estão funcionando todos os dias das 7h às 22h, com atendimento especializado de médicos do Governo do Estado.

ContilNet

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