Os produtores rurais da Baixa Verde fecharam a BR-364 na manhã de ontem nas proximidades das Quatro Bocas, para cobrar da superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte do Acre (Dnit) a retomada das obras de construção do bueiro na altura do balneário do Quinoá. Eles contaram que para chegar com os seus produtos hortigranjeiros nos mercados municipais da capital acreana, precisam pegar um atalho de 47 quilômetros pela BR317 até o município de Senador Guiomard, para pegar o trecho da rodovia AC-40 de Rio Branco/Senador Guiomard.
Desde o dia 24 do mês passado que a rodovia federal está interditada na altura do km-22 do trecho Rio Branco/Porto Velho. Os manifestantes protestam contra a demora do DNIT/AC para retomada das obras emergenciais em virtude das fortes chuvas de março. Uma equipe de patrulheiros da Polícia Rodoviária Federal (PRF) deslocou para a região interditada, para negociar com os produtores rurais a liberação das pistas das duas rodovias federais no entroncamento das Quatro Bocas.
A empresa responsável pelo trecho aguarda o período invernoso passar para retomou as obras de construção de uma galeria de cimento que garantirá o tráfego neste trecho da estrada interrompido. A pista ao lado do balneário existe duas represas que impede a construção de uma via alternativa, enquanto no outro fica o leito do igarapé que corta a rodovia federal. A empreiteira já fez o levantamento topográfico, a solução definitiva do problema será a construção de uma galeria de concreto que deve durar mais de um mês para a sua construção.
A empresa responsável pela manutenção do trecho da Ponta do Abunã fez as obras de reparação da pista na altura do bueiro que desbarrancou na BR-364 (nas imediações da Vila Extrema). O aterro temporário de brita não tinha suportado o tráfego pesado das carretas pela rodovia federal, mas a superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes de Rondônia (DNIT/RO) chegou a emitir um comunicado informando que as obras definitivas de construção de uma galeria de cimento no local, deve começar na chegada do verão. A estrutura ficou comprometida no último dia 18 do mês passado, quando parte do aterro sobre um bueiro cedeu, a rodovia federal ficou entre os dias 19 a dia 21 interditado, enquanto o DNIT/RO fazia o serviço paliativo para garantir o tráfego de veículos no local.
A Tribuna